terça-feira, 10 de maio de 2011

ESTUDOS BIBLICOS 1

A realidade do Juízo Final

As Sagradas Escrituras muitas vezes afirmam o facto de que haverá um grande juízo final de crentes e não crentes. Comparecerão diante do julgamento de Cristo com os seus corpos ressuscitados e ouvirão a proclamação que Ele fará do destino eterno deles.
Muitos Sacerdotes, Bispos, Cardeais, Pastores, proclamam e negam esta verdade, rasgando páginas da Sagrada Escritura e pregando apenas o que lhes convem.
A estes apesar de Ministros Sagrados há que dizer que não são mais do que os Profectas, os Apóstolos e apesar dos seus grandes estudos teologicos não são mais do que Jesus Cristo, interpretando as Suas Palavras à sua maneira. A estes que se condenam e condenam multidões, a estes a que se deve chamar Assassinos de Almas, resta-lhes no Juizo Final, ser-lhes cortada a sua parte na Vida Eterna, pois cortaram e retiraram, riscaram, apagaram e rasgaram o que não lhes convinha.
O juízo final é vividamente apresentado na visão de João no Apocalipse:
Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles.Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros. O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito. Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo (Ap 20.11-15).Muitas outras passagens ensinam-nos sobre o juízo final. O Apostolo S. Paulo diz aos gregos de Atenas: Deus ... agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Pois estabeleceu um dia em que ha-de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (At 17.30,31). Igualmente, S. Paulo fala a respeito do “dia da ira de Deus, quando se revelará o seu justo julgamento” na Carta aos Romanos 2.5. Muitas outras passagens falam claramente de um dia de juízo que virá ver Mt 10.15; 11.22,24; 12.36; 25.31-46; lCo 4.5; Hb 6.2; 2Pe 2.4; Jd 6 etc.
Esse juízo final é o climax de muitos juízos precursores nos quais Deus recompensou a rectidão e puniu a injustiça por toda a história da humanidade. Ao mesmo tempo em que trouxe bênção, graça e libertação aos que lhe foram fiéis, incluindo:

 Abel, Noé, Abraão, Isaque, Jacob, Moisés, David e os fiéis de entre o povo de Israel, ele também algumas vezes trouxe o juízo sobre os que continuaram na desobediência e na incredulidade. 
Os seus juízos incluíram:
 o Dilúvio,
a dispersão do povo na Torre de Babel,
os juízos sobre Sodoma e Gomorra
e os contínuos julgamentos ao longo de toda a história, tanto sobre os homens (Rm 1.18-32) como sobre nações e reinos (Is 13-23) que continuaram no pecado.
Além disso, na esfera espiritual invisível, ele trouxe juízo sobre os anjos que pecaram e os colocou no inferno(2Pe 2.4). Pedro recorda-nos que os juízos de Deus têm sido cumpridos periodicamente e de forma positiva, e isso deve constantemente nos lembrar que um juízo final ainda está por vir, pois “o Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o dia do juízo, especialmente os que seguem os desejos impuros da carne e desprezam a autoridade” (2Pe 2.9,10).

Michael

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